O material apresenta uma reflexão sobre o uso da língua portuguesa em sala de aula. Não se deve usar uma gramática única, a fim de que o aluno possa, a partir da problematização acerca de dados coletados em diferentes fontes com diferentes formas de conceituar, formalizar alguns conceitos que possam instrumentalizá-lo para a leitura e escrita. É importante, porém, que o todo o ensino parta de situações de uso e não das próprias regras.

Sugere-se este material para trabalhar o entendimento da língua portuguesa em sala de aula. O ensino da gramática não se destina à memorização mecânica de regras, mas à reflexão sobre os usos da língua e efeitos que podem decorrer da aplicação (ou não) das regras nele apresentadas. Parte dos conteúdos elencados ao trabalho com a língua, em sala de aula, deve ter como eixo a apropriação gramatical, entretanto, a gramática deverá ser utilizada como instrumento estratégico na leitura e produção de texto; sua subversão deve estar ligada a um projeto de dizer consciente por parte do enunciador e da imagem que esse tem do enunciatário.